quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Momento alto da tarde

Depois de tanta neve, frio e até uma chuvada daquelas, o céu abriu e brindou-me com este solzinho bom! Claro que era obrigatória a pausa depois do trabalho... e que bem me soube! Já me cheira a primavera...

Sometimes dance is the best cure...

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Pensamento do dia

Depois de andar a tossir que nem "um cão", decidi ir ao médico... Vou contar os factos e depois tirem as conclusões: 
1ª consulta: Baixa médica para 5 dias, medicamentos e marcação de exames;
2ª consulta: Exames extensivos ao sangue;
3ª consulta: Resultado dos testes e curativo ao dedo.

Valor da factura: 0! Ok, eu escrevo: NADA!!!

Conclusão: Quanto aos que lêem não sei, mas eu cá estou estupefacta!

Foto do dia

A pedido de muitas famílias, aqui está o resultado da queda aparatosa de bicicleta da "je"... Enquanto foi só um dedo, vamos com sorte... a questão é que embora não tenha nenhum irmão gémeo, estamos os dois iguais! É caso para dizer que "quem ri por último, ri melhor" e agora é ele que ri, depois de tanto que o gozei pela operação! Humpf! "macumbeiro"!!!

domingo, 27 de janeiro de 2013

yes...


27 Janeiro

Voltando atrás no tempo, em memórias ofuscadas pelo peso dos anos, não fomos nada. 
Os quartos nas casas dos amigos, ficaram vazios com a ausência deles e apenas os objectos e a tinta na parede, sabem as histórias dos que lá passaram. Tudo envelheceu como nós. Tudo ficou velho e usado. Imóveis. Inertes em corpos de outros, não tão significantes entre si. Apenas meras presenças ocasionais para cumprir a missão da família... seja lá o que isso for.
Dissemos muito. Prometemos demais e inevitavelmente, rompemos as promessas. Os sonhos não mudaram. Só os personagens são outros. O trama é o mesmo mas os actores passaram a secundários. Há culpa? E de quem? Não. Os interesses mudam. As vontades acabam para logo a seguir darem azo a outras.
E eu olho atrás no tempo. Tudo o que fomos, quisemos, não se concretizou. Não dessa forma despreocupada digna da idade. Agora a missão de cada um, falou mais alto. Não somos crentes mas somos católicos de aluguer. Lemos a bíblia nas horas mortas e nas restantes, fazemos por cumprir a nossa suposta obrigação. entre um e outro pecado mortal. E no final da vida, olharemos para o céu e perguntaremos: Porquê? Mas será possível que ainda haja alguém que acredite na vaga no céu??
E eu páro para pensar: O que nos aconteceu? Quando foi o momento em que esquecemos que não queríamos ser iguais aos outros? Éramos tão simples. E agora tudo complicou e eu perdi a vontade de falar. A verdade é que envelhecemos e eu não te conheço mais... 
Tem um bom dia... onde quer que te tenhas perdido... que consigas soltar as correntes que colocaste à volta de ti mesma e ser finalmente, feliz.



Desejo 2013


sábado, 26 de janeiro de 2013

we

"I promise". It was a word that used to make sense for me. Till you break it in half... and again... and again till only pieces left...
And i guess i was not strong enough. Somehow, somewhere, sometime... things stopped having meaning. What's the point of promising if you're not going to keep the promise? Or at least, make it easily to be forgotten in the minute after.
I never believed in things so easily. Trusting in people was always difficult, but you made it easier. How could i not trust? First of all you are my friend, always there when i needed, here when we wanted... so what changed?
And now that life was making sense again... nothing. I try to ask: "what's going on?", in search of answers... but always the same excuse: "It's your fault"...  And it's not what i asked... i need answers, i need to know what's wrong... i want to fight against it... but yet... "it's my fault"... So i shut my mouth. Shut my mind and my heart.
Somethings never change. Some promises are impossible to keep. And sometimes, our  will isn't enough to make it better.
My words took another dimension. Out of control. Without seeing it. And now i'm the enemy i never was, saying bad things hidden on pretty words. A weight too heavy for me to understand. Or carry.
And i can't take it anymore... I need you to fight this time. Or else, everything is going to end... that easily... for a stupid thing. I don't have more strenght to prove that i'm not the one you paint on your head in moments of misunderstandings. When all i wanted was... love you.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Have a nice life

Soubéssemos nós o futuro que no entretanto se transformou em presente e passado e talvez tivéssemos feito um esforço... para ser mais e melhor quando fomos nada, ou ser muito menos e mais directas, quando fomos em demasia.
A verdade é que nunca soubemos ser um meio termo. Sempre 8 ou 80 mas nunca um 36. 
Calamos verdades, contamos mentiras e ocultamos sentimentos... e vivíamos bem assim... até ao momento em que não deu mais. Não existiam mais verdades a calar, mentiras para inventar ou sequer vontade de tentar. E o mesmo caos que aparentemente criou o mundo, destruiu o nosso... o comum, não o que nos rodeia porque esse, de uma forma ou de outra, complicado ou complexo, consegue ser mais respirável que o nosso.
Soubéssemos nós o peso das palavras, verdades ou mentiras, e talvez tivéssemos sido mais comedidas... nas verdades que calamos e nas mentiras que dissemos... erradamente.

Love



"(...) Sometimes it seems 
That the going is just too rough 
And things go wrong no matter what I do
Now and then it seems 
That life is just too much 
You've got the love I need 
To see me through (...)"

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Sonho de menina

Também a mim fizeram promessas que não se cumpriram. Também eu me iludi com o futuro que nunca chegou a ser presente. Disseram-me que os sonhos de menina seriam realizados quando crescesse... que apenas tinha de lutar por eles e quando menos desse conta, seriam uma realidade. Em suma, disseram-me que crescesse e eu cresci. Disseram-me que estudasse e eu estudei. Disseram-me que seria alguém e no fim, ainda hoje tento descobrir quem sou eu, num mundo que afinal se revelou de fantasia.
Não me revolto. De nada vale a pena estar a gastar o tempo precioso com mais pensamentos perdidos. Já me enganaram o suficiente para agora estar perdida em sentimentos que nunca fizeram parte de mim. No meu mundo, não há tempo a perder. Nem sequer com promessas quebradas. 
Já não me iludo com sonhos de menina mas continuo a permitir-me sonhar. Comedida e realista.
E agora as crianças que educo, contam-me animadas, o que querem ser quando forem grandes... E que fazer? Que dizer? Quem sou eu para lhes revelar a verdade crua do mundo? E quem sou eu para lhes dizer as mesmas mentiras que me contaram a mim? Limito-me a ouvi-las e a sorrir com as suas ingenuidades... Não vou ser eu que lhes vou quebrar os sonhos de meninos.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Pensamento da tarde

February...

Snowing mind

Neste manto branco de neve, flutuo. Perco os pés e o resto do corpo, em movimentos descoordenados de quem vê neve pela primeira vez. Não é a 1ª mas é como se fosse.
Não penso em nada e no entanto, mil e uma imagens batem como fotos acabadas de tirar, na minha memória... "tchak! tchak!"...
Faz tempo que não te escrevo. A última vez foi ainda no meu lugar preferido. Longe da neve, longe desta gente que me olha como se eu fosse uma atracção de circo. Aqui, faltam lugares preferidos. Posso perder-me em qualquer lugar que ninguém me conhece mas a vista, está longe de ser a melhor... falta descobrir se a paisagem é feia ou se sou eu, incapaz de a contemplar.
E eu páro. Não consigo sentir o frio da neve. O meu coração bate forte com a incerteza dos sentidos. Quero lembrar-me que te amo e não consigo. Quero lembrar-me que não te amo e não consigo. Quero sentir o frio da neve em mim, provar a mim mesma que depois de tudo, ainda há vida em mim e não apenas um coração de gelo.
Flutuo e movimento-me sem esforço. A memória ficou presa entre uma recordação e outra. Sei quem sou mas não o que sinto. Vivo pela 1ª vez ao invés de sobreviver mas não sei do que me alimento.
E talvez aquilo que todos chamam de vida, não seja mais do que isto... um jogo constante de sorte e azar. Do gato e do rato. Do viver cada dia como se fosse o último. Com direito a recompensas e punições como se fossemos ratos brancos de laboratório. Um jogo de criança em versão adulta de não petiscar quando não se arrisca.
E eu só peço a verdade... será pedir demais? 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

That's the reason ;)


Aniversário

Faz hoje um ano. Armada com uma mala pequena de 8 kg, saí de casa naquele dia com uma sensação horrível de quem não ia voltar tão cedo, embora eu achasse que na semana a seguir ia voltar.. daí a mala tão leve... Não foi fácil. Não o sair... para isso estava sempre disposta... foi difícil o não ter data para voltar quando nem sequer queria sair, pelo menos para aqui. A minha mãe, emoção em estado puro, chorava que nem uma "madalena arrependida", e eu, fazia o dueto... Não esperava o trio. O meu pai, sempre tão forte aos meus olhos, tinha agora os dele, molhados e frágeis. Portanto se me perguntarem o que custou mais, direi com toda a certeza que foi ver o meu pai chorar. Se lhe referirem isso agora, não irá mentir mas concerteza irá dizer que foi choro de alegria por se livrar de mim =)...
E passou um ano. Momentos difíceis, muito difíceis, assim-assim e outros, muito felizes. Os dias simplesmente felizes, são o dia-a-dia. E eu, já não penso voltar... pelo menos para ficar... porque voltar de férias, já voltei várias vezes. Aprendi a gostar dos alemães, a viver com eles e a comer o mesmo que comem... A respirar o mesmo ar (mais puro), a reciclar o lixo e a ler um livro nas viagens do metro. Larguei o carro e rendi-me à bicicleta e são constantes os passeios pelo parque em horas menos ocupadas. Tenho finalmente a minha casa, o meu trabalho e os meus amigos a uma distância de 30 minutos de comboio.
Não quero com isto dizer que encontrei o sítio onde quero viver para sempre. A Alemanha é pequena demais quando comparada com o resto do mundo mas neste momento parece ser o único sítio que não está em crise e onde realmente somos reconhecidos pelo que somos.
Seja como for, parabéns a mim. Parabéns à Alemanha por me receber tão bem. E sim, já passou um ano...

Sentimento diário


Pensamento da manhã

Ir trabalhar quase de noite e com toda esta neve devia no mínimo, ser proíbido!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Because i love


 
"(...) Maybe I said the right things wrong
But one last shot is too far gone
But if I can I swear that I
Will live for you before I die
Maybe I pushed you way too far
To pull you back from where you are
But if I can I swear that I
Will live for you before I die (...)"

Remembering you

Mela... mela... ah... mela? mela? mela!!! :D I miss...

Pensamento do momento

... E de repente... tudo ficou mais leve...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Pensamento da noite


Sensação da tarde

Hoje foi mesmo bom sair do work e ser brindada com um magnífico sol... depois de um céu cinzento e temperaturas negativas, sabe tão bem que devia estar a parecer a mulher desta foto... (só não dá muito jeito tirar o pé do pedal uma vez que a bicicleta trava com os pedais) =)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

...

São as noites mal dormidas, mal bebidas e mal vividas, que nos levam à triste realidade: Não somos nada nem ninguém. Nem sequer somos dignos das nossas palavras. E estas significam nada numa guerra aberta de sentimentos.